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Cinco estratégias boddybuilder que não são adequadas para você

Aeróbio de Jejum

Ao contrário do que muitos pensam Jejum, nada mais é que um período igual ou superior a 6 horas sem a ingestão de qualquer fonte de nutrientes. Com isso realizar aeróbio de jejum, não necessariamente precisa ser ao acordar, más pode ser realizado no final da tarde, desde que você permaneça por 6 horas sem se alimentar. O intuito desta estratégia é aumentar a queima de gordura intramuscular, melhorando a definição. Perceba que em nenhum momento eu mencionei a palavra emagrecimento. Isso mesmo.

Emagrecer não é a finalidade desta estratégia, já que para a mesma ser efetiva, é preciso ter alcançado um nível de treinamento bastante elevado, e possuir um volume muscular satisfatório, além de adaptações fisiológicas necessárias para efetividade dos resultados.

Os músculos também armazenam gordura na sua porção interna, e é esta que passa a ser consumida no treino em jejum, ao contrário de você que se encontra com excesso de peso e possui uma maior quantidade de gordura na região subcutânea (abaixo da pele). Além disso, o atleta de bodybuilder que se encontra nesta faze de treinamento, já preparou seu corpo para trabalhar com um gasto calórico baixo, e principalmente buscando fontes alternativas de energia (gorduras e proteínas), ao contrário de você, sedentário ou iniciante em treinamento, que ainda possui a glicose como combustível preferencial. Imagine que seu corpo é como um carro movido à gasolina (esqueça os carros flex, ok?), o que acontece quando você abastece com álcool? O carro trava e não consegue se mover. É exatamente isso que acontece com seu corpo quando você pratica um exercício sem “encher seu tanque” ele trava e não consegue realizar o movimento. Além disso, a alta demanda energética, sem o fornecimento adequado de nutrientes, gera sinalização em nosso metabolismo para consumo de aminoácidos como fonte de energia, favorecendo o catabolismo e perda de massa magra.

Dia do Lixo

Criado para compensar demandas energéticas extremamente diminuídas, o dia do lixo ganhou grande aceitação por pessoas que praticam atividade física de maneira regular, no entanto, seu conceito e sua aplicabilidade foram totalmente modificados aos desejos e “necessidades” em satisfazer um comportamento alimentar muitas vezes inadequado.
Um atleta de musculação divide seu período de treinamento e alimentação em fases, sendo a fase de definição muscular a que mais atrai o interesse de não atletas, por se tratar de um período onde ocorre alta redução da gordura corporal, com melhor delineamento da musculatura, atual padrão de beleza da população ocidental.

Neste período o atleta diminui de maneira severa, seu consumo de carboidratos e gorduras, no intuito de aumentar o consumo das reservas corporais desses nutrientes (gordura e glicogênio). Contudo, essas são as principais fontes de energia utilizadas pelos músculos, e sua ausência ou redução acentuada na alimentação irá comprometer a qualidade e o resultado do treinamento.

Pensando nisso, criou-se o “dia do lixo”, que na realidade não se estende durante um dia inteiro, más sim, uma refeição, normalmente a que antecede o treinamento, onde o conteúdo de gorduras e carboidratos é aumentado na refeição visando fornecer maior energia para os músculos, melhorando assim o desempenho esportivo.

Não atletas assimilaram essa estratégia, pelo sentido literal da palavra, e passaram a divulgar a prática de um dia inteiro de refeições desequilibradas nutricionalmente. Dessa forma, comprometendo o seu resultado, já que passam a compensar a falta de excessos alimentares, principalmente em momentos de inatividade física, não alcançando seus objetivos estéticos, pois não realizaram efetivamente as mudanças nos hábitos e estilo de vida.

Bullking

Outra estratégia oriunda do fisiculturismo e muito utilizada por pessoas que buscam aumentar sua massa muscular é o bullking, que consiste em aumentar seu consumo calórico, associado a um programa de treinamento adequado, aumentando assim sua massa corporal (peso).

Porém, ao contrário de bodybuilders, que aumentam seu consumo calórico com seleção e controle das fontes energéticas de acordo com sua rotina diária, praticantes de atividade física que tem o aumento da massa muscular como principal objetivo não realizam esse controle alimentar, ao contrário, acabam dando preferência a alimentos com alto conteúdo de gordura e carboidratos de rápida absorção, dessa forma, alcançam o aumento da massa muscular, más, aumentam também a reserva de gordura corporal de maneira acentuada, prejudicando assim a estética, pois uma maior taxa de gordura no corpo compromete a definição muscular.

Cutting

Etapa que sucede ao bullking, tem por finalidade melhorar a definição muscular. Nesta etapa o consumo de alimentos fontes de carboidratos e gorduras é severamente reduzido na dieta, com o intuito de estimular o corpo a consumir o “estoque” desses nutrientes realizado durante o período de bullking.

O ponto falho desta estratégia, é que além do aumento no consumo de gordura corporal, também ocorre perda de massa muscular, que em fisiculturistas muitas vezes passa de forma desapercebida, devido ao alto conteúdo muscular desses indivíduos, más quando realizada por não atletas, apresenta maior impacto na composição corporal, “destruindo” todo esforço realizado no período de bullking, com perda do principal objetivo: VOLUME MUSCULAR.

O controle diário do conteúdo da dieta, faz-se um estratégia mais eficiente para indivíduos não atletas, garantindo redução da gordura corporal, sem comprometimento do conteúdo muscular.

Pré-Treinos

Os pré-workouts, ao contrário do que muitos consumidores pensam, não tem como objetivo te fazer treinar após um dia de trabalho, más sim potencializar sua capacidade de realizar um trabalho, neste caso o muscular, melhorando assim seu desempenho esportivo.

No entanto, o desempenho esportivo é comprometido por vários fatores:

– Dieta;
– Intensidade do treino;
– Adaptação ao treinamento;
– Descanso;
– Intervalo entre as sessões de treinamento

Muitas pessoas falham em controlar essas variáveis, pois não controlam suas rotinas, e com isso chegam ao momento do treinamento sem a completa capacidade física, optando assim por um pré-treino, atribuindo a este suplemento a capacidade de “promover” a realização de um treinamento adequado.

Quando nos encontramos nessa situação, esta categoria de suplementos passam a ser nossos maiores inimigos, promotores de lesões, dificultando o alcance dos resultados.
Neste momento eles irão “mascarar” uma falsa capacidade de realizar trabalho de maneira intensa, sinalizando ao nosso corpo que ele está apto para tal esforço, sem que isso seja realmente verdade. Além disso, como possuem fórmula padroniza, a escolha do suplemento muitas vezes é equivocada ao objetivo, causando um efeito contrário ao desejado, que passa despercebido, já que o conceito que motivou seu uso está totalmente errado.

Após o controle das variáveis citadas, se visualizada a necessidade de uma suplementação antes de uma sessão de treinamentos, a mesma deve ser realizada de maneira individualizada, com orientação de um profissional qualificado, precedida por uma avaliação criteriosa, garantindo a otimização do seu perfil de treinamento e favorecendo o alcance dos objetivos, sem qualquer prejuízo para saúde.

Busque um nutricionista esportivo para te auxiliar a ajustas sua dieta de acordo com a fase do seu treinamento e sua rotina diária. Desta forma você consegue informações e suporte suficiente para planejar sua alimentação de acordo com seus objetivos, favorecendo o alcance dos resultados.